Invista no Arquiteto!
É comum escutarmos que "O arquiteto onera uma obra,
cria projetos inexeqüÃveis, etc,etc,etc". Entretanto, ao contrário do que
se lê, se ouve e se prega, este profissional foi treinado para otimizar espaços
e custos. Aprende durante 5 anos universitários (e outros tantos mais de
prática) sobre a melhor maneira de solucionar espaços arquitetônicos --
iluminação, ventilação, circulação -- sempre preocupado com seu entorno. Sem
contar os conhecimentos prementes de ecologia e arquitetura auto-sustentável.
O Arquiteto minimiza estruturas e instalações (elétrica,
hidráulica, esgoto), coordenando suas interligações para que todos os elementos
sejam compatÃveis; une forma e função na proporção estética interior x
exterior, dentro do contexto orientação geográfica, condições climáticas e
topografia. Tudo isso dentro de uma idéia original, é claro!
O Arquiteto desenvolve um projeto executivo a partir do
anteprojeto -- que é apenas a parcela que o leigo re(conhece) -- onde os
detalhamentos (de alvenaria, esquadrias, marcenaria, banheiros e cozinhas)
viabilizam a construção. Nos projetos públicos existe ainda a preocupação com o
simbolismo.
O Arquiteto acompanha a execução da obra, tirando dúvidas
dos operários e solucionando as novas demandas dos proprietários em tempo
hábil, para que o seu cronograma não seja prejudicado. É ainda o coordenador de
projetos complementares como paisagismo, luminotécnica e sonorização.
Portanto, INSISTA no ARQUITETO!
Você confia no analista, paga médico e dentista e no
arquiteto não há quem INVISTA? INSISTA. Seu trabalho faz bem à vista e ainda
sai na revista! É importante contratar (desde o inÃcio) este profissional para
todo tipo de intervenção (projetos, obras, reformas), seja esta residencial,
comercial ou institucional, de pequeno ou grande porte. Afinal, sua casa não é
produto descartável e seu tempo também é precioso.
OK, até aqui já vimos que o Arquiteto é o profissional
indicado para encontrar o melhor custo/benefÃcio e executá-lo da maneira mais
prática e objetiva. Mas POR QUÊ?
Profissional multifunção
Além de todos os itens já citados, o Arquiteto se mantém
informado sobre os novos materiais lançados no mercado e equilibra suas
texturas e cores, muitas vezes utilizando-a de maneira não tradicional. O
Arquiteto desenha perspectivas (à mão livre, ou no computador) e elabora
maquetes para que o cliente possa melhor compreender sua concepção, além de
dominar programas computacionais como Autocad, Corel Draw e Photoshop, que
tornam o projeto mais dinâmico. Sem o uso de programas computacionais, muitos
projetos não poderiam se viabilizar devido à complexidade de suas propostas.
O Arquiteto brilha em outras áreas também, sendo
reconhecidos como designers de mobiliário, artistas plásticos, luminotécnicos,
cenógrafos ou até mesmo cineastas. Isto porque o conhecimento tecnológico e
artÃstico que ele deve absorver habilita-o a trilhar diversos caminhos. Dele
ainda se espera que esteja atualizado sobre o que há de mais contemporâneo no
mercado nacional e internacional. UFA!
Pois no Brasil este múltiplo projetista muitas vezes recebe
menos que um mestre-de-obras. Segundo uma pesquisa da Revista VEJA, o Arquiteto
é hoje o profissional (curso superior) com a menor remuneração do mercado. Já
nos paÃses do primeiro mundo, a CRIAÇÃO é o item mais valorizado. Em diversos
paÃses da Europa o vestibular de Arquitetura é mais disputado do que Medicina e
o profissional é chamado de "Doutor Arquiteto". Às vezes o curso dura
6 anos, quando não 7, como é o caso da Inglaterra, pois estágios em obras e
escritórios são obrigatórios.
Esta desvalorização fica bem clara nos lançamentos de
edifÃcios residenciais, onde se destacam apenas os nomes do Incorporador, da
Construtora e até mesmo do decorador. Muitas vezes no próprio stand de vendas a
informação do verdadeiro autor é omitida. Na execução de Interiores,
construtoras -- muitas vezes comandadas por arquitetos -- também são preteridas
por empreiteiros, esquecendo-se este cliente de todo conhecimento e
responsabilidade técnica envolvidos numa obra.
O que não falta são exemplos de reformas mal acabadas, com
instalações que não funcionam, ausência de ergonomia básica, obras
intermináveis onde o custo dos erros é sempre do proprietário. A expressão
popular “o barato sai caro†cairia como uma luva na grande maioria dos casos.
Portanto, INVISTA no ARQUITETO!
Comentários (0)
Deixe um comentário